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Job Hopping

Será a estabilidade no emprego ainda um fator preponderante?

Muitos de nós crescemos a ouvir os nossos familiares mais próximos a falar sobre o que é o conceito de “ser bem-sucedido/a”: estudar, arranjar um emprego estável, casar e constituir família. Mas afinal o que significa ter um emprego estável? Ainda é algo que motiva quem se encontra no mercado de trabalho ou, à luz dos últimos acontecimentos, também terá sofrido alterações?

As novas gerações e, em particular a Geração Y ou “Milennials”, são já ativos no mercado de trabalho e com um conjunto de competências bastante alargadas face às gerações anteriores, principalmente no que diz respeito à inovação tecnológica.

A aposta é num futuro cada vez mais impactado pela tecnologia, pelo que muitas das empresas que atuam no mercado nacional e internacional procuram por profissionais mais qualificados e que sejam autênticos “nativos digitais”. Por este motivo, os “Milennials” são também os profissionais mais aliciados com propostas de emprego e tendencialmente os que mais vezes “saltam de emprego”.

Este fenómeno, é caracterizado como Job Hopping e, como o próprio nome indica, caracteriza os profissionais que têm uma alta rotatividade e permanecem numa empresa ou função por curtos períodos de tempo. Os Job Hoppers podem ser caracterizados como profissionais inconformistas, ambiciosos e com um grande desejo de explorar novos horizontes durante a sua carreira.

Considera-se um Job Hopper? Conhece alguém? 

Deixamos abaixo algumas das características mais “comuns” neste tipo de profissionais:

• Facilidade de adaptação à mudança: a mudança é encarada como algo comum e positivo. O/A Job Hopper não tem receio de mudar porque tem uma grande capacidade de adaptação, seja a uma nova função/posto de trabalho ou empresa;
• Criatividade: são profissionais que gostam de expressar a sua opinião e contribuir com ideias para resolver problemas ou melhorar os procedimentos existentes;
• Conhecimento é “Poder”: procuram constantemente adquirir e melhorar os seus conhecimentos para assim estarem melhor preparados. A formação formal ou informal é uma aposta contínua ao longo da sua carreira;
• Capacidade de organização: utilizam a tecnologia e a automatização como ferramentas para potenciar a realização das suas tarefas

No entanto, nem sempre um/a profissional que muda frequentemente de emprego tem de ser considerado um Job Hopper. A volatilidade do mercado de trabalho não o permite, tornando a procura de um novo desafio profissional fruto da necessidade em vez de ser uma oportunidade ativamente procurada pelo/a profissional.

Quais são as razões mais comuns para saltar de uma empresa?

Certamente existem várias razões que levam um/a profissional a mudar de empresa, sendo que as mais usais são: a falta de reconhecimento por parte da liderança, falta de oportunidades de carreira e desenvolvimento profissional, visão a curto prazo, procura de melhores condições salariais, flexibilidade de horários, curiosidade e desejo de conhecer outros projetos.

No Grupo Wellow™ também vivemos esta realidade! Estamos numa era em que os/as colaboradores/as são o nosso maior ativo e num contexto em que o mercado passou a ser global! O nosso foco é simples: proporcionar a todos os/as nossos/as colaboradores/as e candidatos/as uma experiência única, seja durante o processo de recrutamento, seja na nossa rotina do dia-a-dia para quem faz parte da equipa.

Os nossos valores são a base de tudo o que fazemos. Agilidade, Experiência e Humanidade são as lentes com que olhamos para um mundo em constante mudança e que nos motiva a olhar para os desafios do futuro com o conhecimento do passado e a mentalidade do presente.

«Só há algo pior do que formar os seus empregados e deixá-los ir. Não os formar e deixá-los ficar»
Henry Ford

A retenção de talento é uma forte aposta das organizações de “hoje” pelo que em muitos cenários um Job Hopper terá um pouco mais de dificuldade em reunir uma opinião consensual entre os recrutadores, pois por um lado poderá ter todas as competências necessárias para desempenhar a função, mas será um desafio mante-lo motivado e satisfeito com o seu trabalho, aqui entrará também a cultura da organização que poderá revelar-se um elemento muito importante para que o colaborador fique durante um maior período de tempo. No entanto, a contratação de um Job Hopper também tem vantagens, que podem ser bastante mais preponderantes que os riscos:

• Facilidade de adaptação: como existe uma maior predisposição para mudar, não haverá à partida grande dificuldade do profissional em perceber a cultura da empresa e adaptar-se;
• Alta produtividade: devido à rápida absorção e ambição do profissional, o desempenho no trabalho será bastante elevado;
• Experiência e networking: conhecer várias realidades, mais pessoas e perspetivas diferentes sobre os temas da sua responsabilidade são vantagens indiscutíveis!

Está à procura do seu “lugar” no mercado de trabalho? Aproveite para conhecer um pouco melhor o Grupo Wellow™ e as oportunidades que temos à sua espera. Temos a certeza que não terás mais vontade de ser um/a Job Hopper!

Por Nuno Santos | People Business Partner no Wellow™ Group